COMO FAZER DESTE NATAL O MELHOR DE TODOS!

Dentre as tradições modernas do Natal, é muito fácil nos esquecermos do Filho de Deus que se fez carne para trazer a redenção a todos os homens. Deus orquestrou este grande plano de salvação para restaurar Seu povo. Enquanto alguns acolheram Jesus como Salvador, muitos perderam a mensagem, e participam do Natal sem entenderem o seu propósito e sem serem transformados.

Este devocional nos convida a escolher: celebrar o Natal apenas superficialmente, com rituais e tradições, ou aprofundar nossa fé e aceitar Jesus Cristo como o nosso Salvador.

Cada semana irá refletir um aspecto de quem é Jesus. Dia após dia poderemos nos maravilhar com a Sua pessoa, os seus propósitos, Sua obra e Suas promessas. Que ao fim do Advento possamos ter nos aprofundado ainda mais em nossa comunhão com Cristo.

RECEBENDO A JESUS COMO O SEU SALVADOR

A mesma escolha nos confronta hoje. Você pode ler versículos, assistir encenações do nascimento de Jesus, cantar algumas músicas e esquecê-Lo até o próximo ano. Ou você pode fazer deste Natal algo especial, pedindo a Jesus Cristo que abra a porta da salvação, ilumine sua vida e seja seu Salvador. Se você deseja tomar essa decisão, eu o encorajo a fazer esta simples oração:

“Querido Deus, eu sei que preciso do Senhor. Eu creio que o Senhor enviou Jesus para ser meu Salvador. E hoje, eu recebo Jesus na minha vida. Eu O reconheço como o Senhor e Salvador do mundo. Eu também confio Nele agora como o Senhor e Salvador da minha vida. Senhor Jesus, venha e viva em mim. Estabeleça Sua residência no meu coração e mude-me de dentro para fora. E, Senhor, faça de mim a pessoa que o Senhor me criou para ser. Eu entrego meu coração a ti com gratidão. Amém.”

Onde quer que você esteja, se fez essa oração, Deus ouviu você. A Bíblia promete que, quando você se entrega a Ele, você se torna uma nova criação e receberá o presente da vida eterna através de Jesus Cristo, nosso Senhor. As Escrituras até nos diz que os anjos no céu se alegram!

Obrigado por embarcar nesta jornada  relembrando as maravilhosas palavras de Jesus. Seja você novo na fé ou um crente de longa data, eu oro para que essas palavras transformem a sua celebração do nascimento de Cristo.

Feliz Natal!

1ª SEMANA: RETRATOS DE JESUS

Dia 1: Jesus é o pão da vida | Jo 6.35-37
A jornada de Israel do Egito à Terra Prometida e a vida de Jesus com seus discípulos revelam um padrão humano: a busca constante por provisão material em detrimento da conexão espiritual. A verdade, como Moisés e Jesus afirmaram, revela que a Palavra de Deus é o alimento mais nutritivo para a alma.


“ Jesus respondeu: — Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim jamais terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede. Porém eu já disse que vocês não creem, embora estejam me vendo.
Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.”
João 6.35-37

Quando Israel viajou do Egito para a Terra Prometida, Deus os guiou pessoalmente. Mas o foco dos israelitas estava na comida em vez da comunhão. Eles estavam mais interessados no que Deus poderia prover do que em passar tempo com Ele. Mil e quinhentos anos depois, o foco de Israel ainda estava embaçado.

Enquanto Jesus caminhava no meio deles, pediram que Ele realizasse sinais — como Moisés havia feito ao prover maná no deserto. A resposta de Jesus foi: “Eu sou o pão da vida”. Ou seja, Jesus era o sinal que eles esperavam há muito tempo. Em vez de discutir sobre o que Jesus poderia fazer por eles (como seus antepassados fizeram com Moisés), deveriam tê-Lo abraçado.

Se você tem uma necessidade, olhe primeiro para o Provedor, não para o presente. Foi Moisés quem disse, e Jesus quem confirmou: “O homem não viverá só de pão, mas viverá de toda palavra que procede da boca do Senhor” (Deuteronômio 8:3; veja também Mateus 4:4). É a Sua Palavra que nos sustenta. O mais doce lembrete da provisão de Deus é o presente da Sua Palavra viva, o Pão da Vida. Não procure por nada mais doce até que tenha provado a Sua bondade.

Dia 2: Jesus é a luz do mundo | Jo 8.12; 12:46
No templo, ao se comparar à luz do mundo, Jesus não apenas revelou sua divindade, como também nos convidou a segui-lo em meio às trevas, assim como a coluna de fogo guiou os israelitas no deserto.


“De novo, Jesus lhes falou, dizendo: — Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida. Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.” Jo 8.12;12.46

Jesus falou essas palavras no tesouro — a parte do templo onde as ofertas eram colocadas e as velas queimavam para simbolizar a coluna de fogo que guiou o povo de Israel pelo deserto. Nesse contexto, Jesus chamou a Si mesmo de “a luz do mundo”. A coluna de fogo — a glória Shekinah de Deus — simbolizava a presença, proteção e orientação de Deus. Agora, Jesus declarou que a luz da glória de Deus havia retornado. Hoje, aqueles que invocam o Nome do Senhor continuam a ter acesso à presença, proteção e orientação de Deus por meio Dele.

A identidade de Jesus como “a luz do mundo” não deve ser considerada apenas um reconhecimento único. Em vez disso, Ele é a Luz a ser seguida. Quando duas pessoas estão caminhando na escuridão da noite com apenas uma lanterna, a pessoa sem a luz deve seguir de perto aquela com a luz. Portanto, Jesus como a Luz não deve ser apenas reconhecido e abraçado; Ele deve ser seguido! Somente seguindo-O de perto podemos evitar vagar na escuridão.

Dia 3: Jesus é a Porta
Na cultura bíblica, a porta do aprisco era essencial para a proteção e provisão das ovelhas. Jesus, ao se comparar a esta porta, revela-se como o único caminho para a vida abundante, oferecendo proteção e provisão espiritual aos seus seguidores, em contraste com os falsos líderes que buscam apenas o beneficio próprio.no deserto.


Então Jesus disse mais uma vez:  — Em verdade, em verdade lhes digo que eu sou a porta das ovelhas. Todos os que vieram antes de mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não lhes deram ouvidos. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, sairá e achará pastagem. Jo 10.7-9

Nos tempos bíblicos, ovelhas e cabras eram uma fonte primária de riqueza, alimento e comércio. O dono de um pequeno rebanho contava suas ovelhas, procurava por qualquer uma que estivesse faltando e as protegia à noite em um curral ou cercado. Tal cercado tinha um portão, ou porta, através do qual o rebanho entrava à noite e saía pela manhã. Portanto, pasto durante o dia e proteção durante a noite só eram possíveis passando pelo portão.

Jesus aproveitou essa imagem cultural comhecida dos seus ouvintes ao descrever a Si mesmo como a “porta”. Por meio Dele, Suas ovelhas — Seus seguidores — encontrariam abundante provisão pastoral e, por meio Dele, seriam protegidas. Havia portais diante Dele, disse Jesus. Mas eles eram “ladrões e salteadores” (João 10:8) que os deixaram espiritualmente famintos e desprotegidos. Enquanto o ladrão vem “para roubar, matar e destruir”, Jesus veio para que Suas ovelhas “tenham vida, e a tenham em abundância” (João 10:10). As ovelhas de Jesus têm provisão e proteção por meio Dele. Ele, e somente Ele (Atos 4:12), é a porta para ambos.

Dia 4: Jesus é o Bom Pastor
A comparação bíblica entre ovelhas e seres humanos ressalta a tendência a seguir líderes, às vezes, para nosso próprio prejuízo. Jesus, como o Bom Pastor, veio para guiar a humanidade perdida, oferecendo direção e cuidados espirituais.no deserto.


“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. O mercenário, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê o lobo chegando, abandona as ovelhas e foge; então o lobo as arrebata e dispersa. O mercenário foge, porque é mercenário e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas.” Jo 10.11-15

Uma característica das ovelhas é o desejo de seguir um líder. Elas são conhecidas pelo comportamento de rebanho e suas tendências sociais, então as outras geralmente seguem quando uma ovelha se move em uma direção específica. Pastores relataram casos de ovelhas caindo para a morte porque seguiram uma ovelha líder em um penhasco ou em uma ravina.

Não é só porque as ovelhas eram comuns na cultura bíblica que as Escrituras as mencionam com frequência. É também porque os humanos exibem algumas das mesmas tendências das ovelhas. Um dos momentos mais pungentes na vida de Jesus aconteceu quando “Ele viu as multidões, [e] teve compaixão delas, porque estavam cansadas e dispersas, como ovelhas que não têm pastor” (Mateus 9:36). Os pastores espirituais dos judeus os abandonaram no Antigo Testamento (Ezequiel 34), e isso partiu o coração de Jesus. Deus falou por meio de Ezequiel e prometeu que Ele assumiria a responsabilidade de pastorear Seu povo (Ezequiel 34:1-16). E Ele o fez quando Jesus veio e disse: “Eu sou o bom pastor”.

Dia 5: Jesus é Ressureição e a Vida
Quando o estadista britânico Churchill disse que a morte era como
um “até logo”, expressou a esperança de um reencontro. Jesus, ao ressuscitar Lázaro, transformou essa esperança em realidade, mostrando-nos que a morte não tem a última palavra. Com Cristo, podemos esperar um “até logo” aqui e um eterno “bom dia” no céu.
no deserto.


“Então Jesus declarou: — Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente. Você crê nisto?
Jesus respondeu: — Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. Se vocês me conheceram, conhecerão também o meu Pai. E desde agora vocês o conhecem e têm visto.” Jo 11.25-26; 14.6-7

Quando morreu, aos noventa anos, o ex-primeiro ministro britânico Sir Winston Churchill havia cuidadosamente organizado seu próprio funeral. As cerimônias na Catedral de St. Paul incluiriam a execução de hinos majestosos e uma liturgia impressionante.

Um homem conhecido por suas mensagens profundas, Churchill também providenciou que dois corneteiros fossem colocados no alto em lados opostos da cúpula da catedral. O primeiro corneteiro tocou “Taps”, a melodia universal que sinaliza o fim do dia. Após uma longa pausa, o segundo tocou “Reveille”, o toque de corneta que inaugura um novo dia. Sem uma palavra, Churchill lembrou àqueles que tinham vindo para homenageá-lo que, enquanto a morte significa “Boa noite” na Terra, ela proclama “Bom dia” no céu!

Esta é a esperança que temos em Cristo Jesus. Em João 11, Jesus realizou Seu milagre característico e a demonstração mais poderosa de Sua divindade registrada na Bíblia: Ele ressuscitou o corpo físico de Lázaro da morte para a vida. Por mais espetacular que tenha sido esse milagre, ele apenas aponta para o milagre maior da capacidade de Cristo Jesus de ressuscitar aqueles que confiam em Seu Nome da morte espiritual para a vida eterna.

Dia 6: Jesus é a Verdadeira Videira
A verdadeira espiritualidade não se resume a uma série de atividades a ser cumprida e a uma listinha de restrições e regras, mas a uma profunda conexão com Cristo. Ao buscarmos um relacionamento autêntico com Ele, as práticas espirituais como jejum, oração e leitura da Palavra de Deus são instrumentos que nos levam a uma conexão íntima com Jesus, proporcionando uma vida abundante.no deserto.


“Eu sou a videira verdadeira, e o meu Pai é o que cuida da vinha. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto ele limpa, para que produza mais fruto ainda. Vocês já estão limpos por causa da palavra que lhes tenho falado. Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Como o ramo não pode produzir fruto de si mesmo se não permanecer na videira, assim vocês não podem dar fruto se não permanecerem em mim.
—Eu sou a videira, vocês são os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim vocês não podem fazer nada.” Jo 15.1-5

E se nossa vida tivesse um único propósito — permanecer conectado a Cristo, e o mantivéssemos em primeiro plano em nossas mentes a cada momento do dia? É fácil complicar nossa conexão com Cristo com uma longa lista de tarefas: orar mais, ir à igreja, ler a Bíblia, servir aos outros, praticar a paciência.

Podemos nos perder em tarefas em vez de focar no Criador. Isso nos leva à nos emvergonharmos por tarefas esquecidos ou mal executadas. Esquecemos que Jesus é “o autor e consumador da nossa fé” (Hebreus 12:2).

Quando focamos totalmente em conectar e menos em executar, as práticas espirituais se tornam passos para Ele. Práticas espirituais sem amor são vazias, mas quando são praticadas com o único desejo de nos aproximar de Deus e ouvir Sua voz, nossa fé se fortalece.

A vida abundante vem da obra de Deus em nós e por meio de nós. À medida que usamos práticas espirituais para expressar nosso amor por Cristo, nossos corações e desejos se entrelaçam com os Dele. Tudo o que buscamos é encontrado na presença de Deus. Qual trampolim você escolherá para se aproximar Dele hoje?

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