DIA 6 (Sexta-feira Santa) – Julgamento e Morte de Jesus

Mateus 26.47-50, 54, 57; 27.1-2, 11, 27-46, 50

DIA 6 (Sexta-feira Santa) – Julgamento e Morte de Jesus

Mateus 26.47-50, 54, 57; 27.1-2, 11, 27-46, 50

O PONTO É:

Jesus morreu para pagar a pena pelos meus pecados

DEVOCIONAL:

Por Amor

Pense no quanto seus pais lhe amam. E se um dia você quebrasse acidentalmente algo caro em uma loja e tivesse que pagar por isso? Você provavelmente não conseguiria. Por responsabilidade e grande amor por você, seus pais escolheriam fazer esse pagamento em seu nome, mesmo que a culpa fosse sua.

É como se Jesus escolhesse morrer na cruz por nós. Ele sabia que iria sofrer e ainda assim pagou o preço pelos nossos pecados. Ele nos ama mais do que nossos pais jamais poderiam. Jesus é Deus, é o Filho. Ele é o único que poderia nos salvar dos nossos pecados. Jesus queria que fôssemos completamente perdoados.

ORAÇÃO:

Jesus, obrigado por dar sua vida por mim na cruz. Obrigado por me amar tanto. Amém.

Mateus 26:26-57

²⁶ E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
²⁷ E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos;
²⁸ Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
²⁹ E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai.
³⁰ E, tendo cantado o hino, saíram para o Monte das Oliveiras.
³¹ Então Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão.
³² Mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galiléia.
³³ Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei.
³⁴ Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás.
³⁵ Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja mister morrer contigo, não te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo.
³⁶ Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar.
³⁷ E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.
³⁸ Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo.
³⁹ E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
⁴⁰ E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo?
⁴¹ Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.
⁴² E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.
⁴³ E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam pesados.
⁴⁴ E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras.
⁴⁵ Então chegou junto dos seus discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores.
⁴⁶ Levantai-vos, partamos; eis que é chegado o que me trai.
⁴⁷ E, estando ele ainda a falar, eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo.
⁴⁸ E o que o traía tinha-lhes dado um sinal, dizendo: O que eu beijar é esse; prendei-o.
⁴⁹ E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo, Rabi; e beijou-o.
⁵⁰ Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam.
⁵¹ E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha.
⁵² Então Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão.
⁵³ Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos?
⁵⁴ Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?
⁵⁵ Então disse Jesus à multidão: Saístes, como para um salteador, com espadas e varapaus para me prender? Todos os dias me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes.
⁵⁶ Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.
⁵⁷ E os que prenderam a Jesus o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos.

Mateus 27:1-50

¹ E, chegando a manhã, todos os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos do povo, formavam juntamente conselho contra Jesus, para o matarem;
² E maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos.
³ Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,
⁴ Dizendo: Pequei, traindo o sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo.
⁵ E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.
⁶ E os príncipes dos sacerdotes, tomando as moedas de prata, disseram: Não é lícito colocá-las no cofre das ofertas, porque são preço de sangue.
⁷ E, tendo deliberado em conselho, compraram com elas o campo de um oleiro, para sepultura dos estrangeiros.
⁸ Por isso foi chamado aquele campo, até ao dia de hoje, Campo de Sangue.
⁹ Então se realizou o que vaticinara o profeta Jeremias: Tomaram as trinta moedas de prata, preço do que foi avaliado, que certos filhos de Israel avaliaram,
¹⁰ E deram-nas pelo campo do oleiro, segundo o que o Senhor me determinou.
¹¹ E foi Jesus apresentado ao presidente, e o presidente o interrogou, dizendo: És tu o Rei dos Judeus? E disse-lhe Jesus: Tu o dizes.
¹² E, sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu.
¹³ Disse-lhe então Pilatos: Não ouves quanto testificam contra ti?
¹⁴ E nem uma palavra lhe respondeu, de sorte que o presidente estava muito maravilhado.
¹⁵ Ora, por ocasião da festa, costumava o presidente soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse.
¹⁶ E tinham então um preso bem conhecido, chamado Barrabás.
¹⁷ Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?
¹⁸ Porque sabia que por inveja o haviam entregado.
¹⁹ E, estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele.
²⁰ Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram à multidão que pedisse Barrabás e matasse Jesus.
²¹ E, respondendo o presidente, disse-lhes: Qual desses dois quereis vós que eu solte? E eles disseram: Barrabás.
²² Disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado.
²³ O presidente, porém, disse: Mas que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: Seja crucificado.
²⁴ Então Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo. Considerai isso.
²⁵ E, respondendo todo o povo, disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.
²⁶ Então soltou-lhes Barrabás, e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.
²⁷ E logo os soldados do presidente, conduzindo Jesus à audiência, reuniram junto dele toda a coorte.
²⁸ E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate;
²⁹ E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e em sua mão direita uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus.
³⁰ E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e batiam-lhe com ela na cabeça.
³¹ E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado.
³² E, quando saíam, encontraram um homem cireneu, chamado Simão, a quem constrangeram a levar a sua cruz.
³³ E, chegando ao lugar chamado Gólgota, que se diz: Lugar da Caveira,
³⁴ Deram-lhe a beber vinagre misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber.
³⁵ E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sortes.
³⁶ E, assentados, o guardavam ali.
³⁷ E por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: este e jesus, o rei dos judeus.
³⁸ E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda.
³⁹ E os que passavam blasfemavam dele, meneando as cabeças,
⁴⁰ E dizendo: Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és Filho de Deus, desce da cruz.
⁴¹ E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam:
⁴² Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e creremos nele.
⁴³ Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus.
⁴⁴ E o mesmo lhe lançaram também em rosto os salteadores que com ele estavam crucificados.
⁴⁵ E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona.
⁴⁶ E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
⁴⁷ E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Este chama por Elias,
⁴⁸ E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber.
⁴⁹ Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem livrá-lo.
⁵⁰ E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito.

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